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Promotores do aeroporto em Santarém tecem duras críticas à CTI, apontam “distorções” na análise, mas afinam proposta e querem voltar a jogo

Carlos Brazão é o promotor da construção de um aeroporto privado, que ficaria localizado entre as freguesias de São Vicente de Paul e Casével, onde foi fotografado
Carlos Brazão é o promotor da construção de um aeroporto privado, que ficaria localizado entre as freguesias de São Vicente de Paul e Casével, onde foi fotografado

Consórcio Magellan 500 aponta baterias à análise da Comissão Técnica Independente (CTI), afirmando que há falhas graves e que as recomendações da União Europeia sobre áreas de influência de um aeroporto não foram respeitadas. Consideram o relatório enviesado a favor de Alcochete, e reafirmam que Santarém "é viável" e sempre foi

Promotores do aeroporto em Santarém tecem duras críticas à CTI, apontam “distorções” na análise, mas afinam proposta e querem voltar a jogo

Anabela Campos

Jornalista

A um dia do fim da consulta pública do relatório preliminar da localização do novo aeroporto, o porta-voz do consórcio promotor de Santarém, Carlos Brazão, elencou esta quinta-feira, em conferência de imprensa, um conjunto de fatores que considera errados na análise da Comissão Técnica Independente (CTI), conhecida a 5 de dezembro e apontando a localização de Santarém como "inviável".

Carlos Brazão assegura que a análise da CTI não está conforme com as recomendações da União Europeia no que diz respeito às áreas de influência de um aeroporto, e "favorece Alcochete em múltiplas áreas", nomeadamente nas infraestruturas de acesso "onde houve desorçamentação" e na questão ambiental, desvalorizando a questão dos sobreiros. Aponta-lhe ainda "fragilidades jurídicas" e uma "enorme incompreensão do contrato de concessão", criando o risco de o país poder ficar perante a possibilidade de não vir a ter um novo aeroporto.

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