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EasyJet rejeita voar para o Montijo e quer ficar na Portela

Há 30 anos no sector e 11 na EasyJet, José Lopes defende a manutenção da Portela e diz que é urgente intervir no aeroporto, o segundo pior em pontualidade na Europa FOTO
Há 30 anos no sector e 11 na EasyJet, José Lopes defende a manutenção da Portela e diz que é urgente intervir no aeroporto, o segundo pior em pontualidade na Europa FOTO
Nuno Fox

O diretor da EasyJet em Portugal, José Lopes, apela à construção de um novo aeroporto internacional e aponta custos e distância como fatores críticos de sucesso. Mas defende que a companhia continue a operar no Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa

EasyJet rejeita voar para o Montijo e quer ficar na Portela

Anabela Campos

Jornalista

Acérrimo defensor da manutenção do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, o líder da operação portuguesa da EasyJet, José Lopes, afasta a ideia de voar para o Montijo, e apela a que não se desmantele a Portela, nem se avance para opções demasiado custosas para o país e os passageiros.

“Não iríamos para o Montijo. O nosso aeroporto é Portela”, clarificou, em entrevista ao Expresso, o gestor, que soma 30 anos de experiência no sector da aviação e 11 na EasyJet. “O nosso ADN é operar em aeroportos principais. E, portanto, enquanto houver essa possibilidade será essa é a nossa prioridade. Os aeroportos principais funcionam melhor, são mais eficientes e agradam mais aos passageiros”, explica o diretor-geral da EasyJet Portugal quando questionado sobre a possibilidade de a companhia ir para o Montijo. “Só numa situação em que não haja crescimento possível no aeroporto principal, e exista um segundo aeroporto, analisaríamos uma divisão da operação”, admite. É o acontece em Paris, onde a EasyJet se divide entre Orly e Charles de Gaulle. Dividir a operação retira eficiência e é um caminho a evitar, defende.

Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.

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