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Como os rebeldes huthis do Iémen abalam a logística internacional e os preços do transporte marítimo

Guerrilheiros Houthis em Saná, no Iémen (foto: EPA/YAHYA ARHAB)
Guerrilheiros Houthis em Saná, no Iémen (foto: EPA/YAHYA ARHAB)

Ataques aos navios comerciais obrigam operadores a alterar rotas. Já há atrasos e há subidas de preços anunciadas a recordar os tempos da pandemia

“Os huthis, grupo rebelde do Iémen, estão a atacar navios de mercadorias que usam a rota do canal do Suez para as ligações entre a Europa e a Ásia e a provocar um grande abalo na cadeia logística internacional”, diz ao Expresso Mário Sousa, administrador da Portocargo, empresa de transitários especialista no transporte internacional de mercadorias.

É um cenário que faz recordar “os tempos de pandemia”, diz o empresário, sublinhando que grandes transportadoras como a dinamarquesa Maersk, a alemã Hapag-Lloyd, a japonesa NYK ou a helvética MSC já começaram a trocar a rota habitual, pelo canal do Suez, por outra mais longa, através do Cabo da Boa Esperança.

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