Transportes

Marcelo acredita “pela primeira vez que vai ser possível ver a primeira pedra do aeroporto até ao fim do mandato”

Marcelo acredita “pela primeira vez que vai ser possível ver a primeira pedra do aeroporto até ao fim do mandato”
ANTÓNIO PEDRO SANTOS

Marcelo diz-se agora otimista em relação ao novo aeroporto. Presidente da República apelou ainda aos empresários turísticos para “uma política de preços que sejam comportáveis com a situação dos nossos cidadãos”

”Temia chegar ao fim do mandato sem sequer ver a primeira pedra do aeroporto", enfatizou Marcelo Rebelo de Sousa, ao encerrar a conferência da Confederação do Turismo de Portugal (CTP), que decorreu esta quarta-feira em Albufeira.

“Mas pela primeira vez estou otimista, e hoje acredito que vai ser possível ver pelo menos algumas pedras do aeroporto”, realçou o Presidente da República, lembrando que até ao final do seu mandato “já só faltam três anos”.

Enfatizando as reviravoltas que o processo tem conhecido, Marcelo apelou a que “agora que se optou por pôr a decisão nas mãos dos técnicos, que estes não se convertam em políticos”. Recordou também que o projeto data de há várias décadas, e que levará tempo a concretizar. “A minha dúvida é quantos de nós aqui presentes estaremos vivos para o ver”, ironizou.

Na conferência da confederação do turismo que decorreu no Algarve, o Presidente da República não poupou elogios à CTP e aos empresários do sector, pelos resultados do sector e o seu impacto na economia, mesmo em momentos de crises, mas alertou para “um ajustamento que tem de se fazer” entre a “qualificação do turismo e a política de preços”.

“Tenho a convicção que querem qualificação no turismo”, frisou Marcelo à plateia de empresários, apelando a pensar numa “política de preços que sejam comportáveis com a situação dos nossos cidadãos”. E realçou que “o turismo nacional é uma componente do turismo, está a crescer”, além de ter “efeitos a nível de coesão territorial”.

O Presidente da República destacou os números de crescimento que o turismo tem evidenciado, mas alertou para fatores externos que não dependem de Portugal, face às incertezas da “à guerra global que se vive, com efeitos económicos e financeiros”.

“Em termos de inflação e normalização dos sistema económico internacional, haverá altos e baixos”, e com a guerra em curso “está a ser difícil ver algumas economias poderosas arrancar, mais depressa Portugal consegue números de crescimento lisonjeadores do que conseguem essas economias”.

Marcelo finalizou o discurso pondo a tónica no “sucesso do turismo em Portugal”, exprimindo aos empresários do sector “a gratidão ilimitada do Presidente da República”.

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