A Parpública, empresa gestora das participações do Estado, já recebeu os relatórios preliminares dos dois avaliadores independentes contratados para avaliar a TAP, a consultora EY e o Banco Finantia, noticiou a agência Bloomberg. Mas tratando-se de documentos preliminares ainda não chegaram às Finanças, uma vez que estes só serão entregues à equipa de Fernando Medina quando estiverem na versão final.
A gestora das participações do Estado, contactada pelo Expresso, não comenta. E o Ministério das Finanças também não.
As avaliações, diz a Bloomberg, estão ainda a ser discutidas. E o governo ainda não recebeu as versões finais dos relatórios. Só chegaram à Parpública os documentos preliminares, que ainda podem sofrer ajustes. O Estado é hoje detentor de 100% do capital da TAP.
Qual o montante das avaliações também ainda não se sabe. A companhia beneficiou até agora de ajudas de Estado no montante de mais de dois mil milhões de euros, que a ajudaram a limpar as contas, e chegar ao final do ano 2022 com lucro.
Se tudo correr como o previsto, o Executivo de António Costa deverá aprovar o decreto-lei da privatização ainda este mês. Mas nada garante que assim seja. E se o prazo resvalar, o dossiê pode cair em cima da discussão do Orçamento do Estado, o que poderá atrasar um pouco o processo.
Desconhece-se, por agora, a parcela que o Estado irá alienar e qual é o modelo de venda escolhido. Sabe-se, porém, que o objetivo é concluir a venda da transportadora durante o primeiro semestre de 2024.
Entre os candidatos estão, para já, a IAG, a Air France/KLM e a Lufthansa. Todas elas já estão no terreno e demonstraram interesse na operação.
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