Depois de Daniel Murta ter saído da Comissão Técnica Independente (CTI) a 10 de fevereiro, foi a vez de Mafalda Carmona se afastar. Ambos já foram substituídos, e embora a situação tenha sido desdramatizada pela coordenadora da Comissão, Rosário Partidário, trata-se de uma mudança de dois coordenadores em seis, o que foi notado junto dos candidatos às novas localizações.
Mafalda Carmona, advogada e professora da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, esclareceu ao Expresso que entregou a sua carta de demissão da Comissão Técnica Independente (CTI) a 29 de maio, e que nos dois pontos avançados na missiva tornava-se claro que havia divergências com a coordenadora geral da Comissão, Rosário Partidário, quanto ao objeto da sua área de intervenção, que era a jurídica. E o que era o seu campo de ação de trabalho nesta matéria.
"Saio por divergências profissionais face ao âmbito do meu trabalho", assegurou ao Expresso Mafalda Carmona. Sem querer entrar em detalhes, a jurista explicou que a discordância de pontos de vista estava relacionada com as áreas ambientais e o papel que a sua contribuição académica e de jurista podia ter na avaliação em matéria de análise de viabilidade jurídica neste campo.
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