Já com o segundo governo de Pedro Passos Coelho em funções mas chumbado na Assembleia da República, a 12 novembro de 2015 é fechada a privatização da TAP, dia em que é também datado o parecer da VdA que sustenta a legalidade do uso dos chamados fundos Airbus na capitalização da companhia aérea e em é assinada a chamada carta de conforto à banca, que permite avançar com a privatização.
São factos para os quais o PS tem apontado nas audições a ex-governantes com a tutela da TAP, e que levaram o ex-secretário de Estado das Infraestruturas, Sérgio Monteiro, a recusar que se tratem de uma estranha coincidência.
“Sim, o negócio conclui-se com o cumprimento de todas as condições precedentes a 12 de novembro”, desdramatizou Sérgio Monteiro na sua audição da Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP esta quinta-feira, 1 de junho. Curiosamente, Sérgio Monteiro, que acompanhou a fase inicial da privatização, já não estava no governo a 12 de novembro de 2015. “Não consigo [explicar] por testemunho direito, mas é normal que haja um conjunto de pareceres na data de conclusão do negócio. Não estranho que assim seja”.
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