Não era segredo para os intervenientes no processo de saída de Alexandra Reis da TAP, no final de fevereiro de 2022, com uma indemnização de 500 mil euros, que esta deixaria a administração através de um "acordo" negociado entre as partes.
Estavam a par do enquadramento jurídico de saída de Alexandra Reis, a então presidente da TAP, Christine Ourmières-Widener, o secretário de Estado das Infraestruturas, Hugo Mendes, e a chefe de gabinete do ministro Pedro Nuno Santos, Maria Antónia Araújo, jurista, que esta quarta-feira será ouvida na Comissão Parlamentar de Inquérito à TAP (CPI).
Tratando-se de uma advogada e com experiência governamental - estava a assessorar de o governo de António Costa desde dezembro de 2015 - a ex-chefe de gabinete poderia eventualmente ter alertado para a possibilidade de Alexandra Reis, como administradora de uma empresa pública, ter um contrato ao abrigo do Estatuto do Gestor Público.
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