Depois das audições de mais de seis horas dos antigos altos responsáveis da TAP, não se antecipava uma longa sessão com o presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI).
Porém, as respostas de Luís Laginha de Sousa foram irritando os deputados, por constantemente invocar deveres de segredos – e por não ter avisado disso anteriormente a CPI, ao contrário do que fizeram, por exemplo, as sociedades de advogados. E a reunião foi-se estendendo, muitas vezes com desabafos de “frustração” dos deputados.
“Confesso que não esperava termos esta dificuldade da questão do segredo. Não esperava que esta situação tivesse surgido”. A confissão foi de Jorge Seguro Sanches, o deputado socialista que preside à CPI, durante a audição de Laginha de Sousa nesta quinta-feira, 13 de abril. “Confesso a minha frustração. Tenho o sentimento que ninguém compreende”, continuou.
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