O ministro das Infraestruturas afirmou, esta quarta-feira, que a CEO (presidente executiva) da TAP não foi impedida de apresentar os resultados de 2022, mas que face ao "cenário de transição" se entendeu que não faria sentido fazer uma conferência de imprensa.
João Galamba falava na comissão parlamentar de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, no âmbito da audição regimental.
Questionado pelo deputado do PSD Paulo Rios de Oliveira porque razão tinha sido impedida a CEO da TAP de apresentar os resultados, João Galamba disse que Christine Ourmières-Widener "não foi impedida até porque nem foi pedido".
Portanto, acrescentou, "quando não se pede não se pode ser impedido".
Contudo, o assunto "de facto foi falado (...) entre a tutela e o Conselho de Administração e entendeu-se que num cenário de transição que vivemos não faria grande sentido fazer uma conferência de imprensa a apresentar os resultados", referiu o ministro das Infraestruturas.
A TAP encerrou o ano de 2022 com um lucro de 65,6 milhões de euros, um aumento de 1664,7 milhões de euros em relação ao ano anterior, informou a transportadora aérea, em comunicado na terça-feira.
"Estes resultados superam todas as expetativas", a receita "está 200 milhões acima do esperado e o lucro só não foi maior porque estamos numa crise energética e pagaram mais de 400 milhões de euros de jet fuel", salientou o ministro.
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