O Governo está a trabalhar com a Força Aérea Portuguesa para descongestionar o espaço aéreo da grande Lisboa, e garantir que no Verão, altura em que a procura é grande, o Aeroporto Humberto Delgado (AHD) esteja a funcionar de forma mais eficiente, e sem atrasos. "Estamos a trabalhar com a Força Aérea para resolver questões do estrangulamento do espaço aéreo", afirmou o ministro das Infraestruturas, João Galamba.
O ministro reconheceu que os sistemas são complexos. E explicou que o trabalho que está a ser feito "com a Força Aérea é para descongestionar e libertar espaço aéreo na área de Lisboa, o que permitirá melhorar a operação e criar condições para a ANA cumprir o seu contrato de concessão. E executar com a maior brevidade possível as obrigações específicas que constam do anexo 9, e as obrigações genéricas do contrato de concessão".
Galamba deixou uma mensagem clara à ANA, que estava presente no evento através dos presidente da comissão executiva e conselho de administração, respetivamente Thierry Ligonniére, e José Luis Arnaut. "Muitas vezes, a ANA diz que não faz estes investimentos sem a resolução destas questões. Agora, estamos a resolver estes problemas, está na hora de a ANA fazer estes investimentos.
O governante lembrou que a ANA, gestora dos aeroportos portugueses, controlada pela francesa Vinci "está obrigada a fazer os investimentos necessários para acompanhar a procura". Mas admite que esses investimentos não teriam grande impacto na operação se não fossem desbloqueados um conjunto de situações, como o Top Sky. Trabalho que o governo está a fazer.
"Estamos a falar de questões no espaço aéreo e pequenas melhorias no espaço físico, mas o mais determinante é mesmo este sistema [o Top Sky], que permite reduzir de 6 para 5 milhas a distância entre aeronaves. Isto juntamente com outras melhorias pode ter algum impacto", especificou o governante.
As melhorias são relevantes, salientou João Galamba, até porque, frisou: "O AHD poderá ser o único aeroporto que teremos em Lisboa nos próximos anos. Importa melhorar tanto quanto possível a operação".
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