É uma agenda cheia aquela que o Governo leva à Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) esta terça-feira, ao início da tarde, naquela que será a última reunião antes da pausa para férias. Dois acordos - o de rendimentos (que o Governo está focado em revisitar) e o de formação profissional - e dois livros verdes, Saúde e Segurança no Trabalho e Sustentabilidade da Segurança Social. E além destes temas, é expectável que patrões e sindicatos queiram tocar outros: o da possível revisão da legislação laboral e o do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), onde, segundo a Comissão Nacional de Acompanhamento do PRR, quase 40% dos investimentos do PRR estão em estado “crítico e preocupante”.
A ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, que preside à CPCS, tem sublinhado que não há decisões fechadas em nenhuma destas matérias e que “está tudo em aberto” na concertação social. Um cenário que começa a deixar intranquilos os parceiros sociais, dada a dimensão dos dossiês em aberto e a proximidade ao Orçamento do Estado para 2025 (OE 2025). É que ,depois desta reunião, a próxima está só marcada para 11 de setembro, a menos de um mês da entrega do OE no Parlamento.
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