Exclusivo

Trabalho

Dez anos do adeus à troika: polémicas e muito contestadas, há alterações laborais que ainda se mantêm

A crise gerada pelas medidas da troika levou a um corte de 7% no PIB por habitante
A crise gerada pelas medidas da troika levou a um corte de 7% no PIB por habitante
Tiago Miranda

Das carreiras da Administração Pública ao salário mínimo, compensações por despedimento ou pagamento de trabalho suplementar, as regras impostas pela troika foram muitas. Dez anos depois do fim do resgate, algumas já foram revertidas, outras nem por isso

Dez anos do adeus à troika: polémicas e muito contestadas, há alterações laborais que ainda se mantêm

Cátia Mateus

Jornalista

Dez anos do adeus à troika: polémicas e muito contestadas, há alterações laborais que ainda se mantêm

Carlos Esteves

Jornalista infográfico

Entre as muitas medidas introduzidas durante os três anos em que durou o resgate da troika a Portugal, de 2011 a 2014, as de âmbito laboral foram das mais contestadas e das que maior apreensão social causaram entre os portugueses. Mexeu-se nos critérios de despedimento, na duração do subsídio de desemprego, cortaram-se dias de férias e feriados, reduziu-se a compensação por despedimento e o prémio salarial associado ao trabalho suplementar. No Estado, pôs-se travão às contratações para a Administração Pública (AP), congelaram-se as progressões na carreira e cortaram-se salários.

O objetivo de, por um lado, reduzir a despesa do Estado e, por outro, flexibilizar o mercado de trabalho, impactou diretamente os trabalhadores, tanto na Administração Pública como no sector privado. Uma década passada sobre o fim do resgate financeiro a Portugal, uma parte significativa das medidas impostas foram já total ou parcialmente revertidas. Mas as que persistem, continuam a ser contestadas pelos partidos à esquerda e pelos sindicatos.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cmateus@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate