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Plataformas: "Vamos acabar com a presunção de laboralidade? Depende daquilo que os parceiros sociais entenderem"

Tomada de posse do 24 governo. Maria do Rosário Palma Ramalho.
Tomada de posse do 24 governo. Maria do Rosário Palma Ramalho.
Nuno Fox

Ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, admite a possibilidade de revogar a norma da presunção de laboralidade para as plataformas digitais, introduzida pelo Governo socialista. Mas remete a discussão para a concertação social. Primeira reunião acontece a 3 de maio

Plataformas: "Vamos acabar com a presunção de laboralidade? Depende daquilo que os parceiros sociais entenderem"

Cátia Mateus

Jornalista

A intenção de revisitar a legislação laboral já tinha sido anunciada pelo Governo no seu programa. Esta quinta-feira, a ministra do Trabalho, Rosário Palma Ramalho, abriu mesmo a porta a uma possível extinção da norma da presunção de laboralidade, criada pelo Executivo de António Costa para enquadrar as novas relações laborais na economia da plataformas e facilitar o reconhecimento de contratos de trabalho a motoristas e estafetas de plataformas como a Glovo, Uber ou Bolt. Mas remeteu o tema para a concertação social.

Na sua primeira intervenção no Parlamento, onde decorre um debate sobre as condições de trabalho nas plataformas digitais, requerido pelo Bloco de Esquerda (BE), respondeu à interpelação da bancada do PS sobre uma possível extinção da nova presunção criada há menos de um ano: "vamos acabar com a presunção de laboralidade? Depende daquilo que os parceiros sociais entenderem".

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