Investigadores portugueses inquiriram 697 clínicos e concluíram que a liberdade e o acesso a oportunidades de desenvolvimento profissional pesam mais na escolha de um emprego do que a remuneração
Os médicos quando escolhem um emprego valorizam mais a autonomia e as oportunidades de formação do que a questão remuneratória, concluiu um estudo levado a cabo por um grupo de investigadores, que junta três elementos da Nova SBE e um do Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa. Através de um inquérito feito a 697 médicos que trabalham nos sectores público e privado (alguns em ambos) ficou a saber-se quais são as preferências desta classe profissional sobre vários aspetos relacionados com o trabalho.
O inquérito abordou fatores como os rendimentos, flexibilidade horária, possibilidade de discussão de casos clínicos, frequência na renovação das instalações, atualização dos equipamentos, oportunidades de formação e autonomia na tomada de decisões. Saíram vencedoras a liberdade e a possibilidade de acesso a desenvolvimento profissional.
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