Sete anos e quase três meses depois, nove trabalhadores viram o Supremo Tribunal de Justiça confirmar a decisão da Relação de Lisboa que considerou ilegal o despedimento coletivo do Novo Banco anunciado em junho de 2016 e concretizado em setembro.
Nesse ano, num processo iniciado por Eduardo Stock da Cunha, a que sucedeu António Ramalho, saíram quase 400 trabalhadores, recorda Rui Geraldes, da Comissão de Trabalhadores do Novo Banco ao Expresso. “Dos 56 trabalhadores que fizeram parte do despedimento coletivo, alguns acabaram por negociar a saída e outros reformaram-se. Foram poucos os que aguentaram estes anos recebendo o subsídio de desemprego apenas durante três anos”, acrescenta.
Contactado, o Novo Banco diz ao Expresso que “irá respeitar a decisão do tribunal, como sempre tem feito” e que “os montantes da integração dos 9 colaboradores estão previstos no orçamento e integrados nas contas do banco”.
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