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Sistema financeiro

Mamã, papá, também sou milionário: 40% das maiores fortunas são herdadas

Kim Jung-youn (à esquerda); Leonardo Del Vecchio (no meio, em cima); Kevin Lehmann (no canto superior direito); Firoz Mistry (no meio, em baixo); Lívia Voigt de Assis (no quanto inferior direito)
Kim Jung-youn (à esquerda); Leonardo Del Vecchio (no meio, em cima); Kevin Lehmann (no canto superior direito); Firoz Mistry (no meio, em baixo); Lívia Voigt de Assis (no quanto inferior direito)

Na maior transferência de riqueza de sempre, esperar pela fortuna dos pais pode desincentivar ao trabalho e à inovação. Deve o Estado intervir? Junto dos multimilionários, há receios e dúvidas sobre o facto de a família se apoderar da fortuna sem a ter merecido

Depois da II Guerra Mun­dial, parte da geração dos Baby Boo­mers — nascida entre 1946 e 1964 — viu o património crescer de forma exponencial, devido à valorização do mercado de ações, do imobiliá­rio e dos salários. Muitos criaram pequenas empresas ou grandes impérios, engordaram poupanças, compraram casas e, em alguns casos, peças de arte ou barcos de luxo. Depois da sua morte, tudo isso pertence aos filhos. Há quem receie que, além de uma amea­ça à meritocracia, a extinção do self-made man pode virar-se contra os princípios do capitalismo e da criação de riqueza: aos que nascem no berço certo pode bastar esperar em cima do pote de ouro, tornando menos aliciantes a inovação e o trabalho.

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