Depois da II Guerra Mundial, parte da geração dos Baby Boomers — nascida entre 1946 e 1964 — viu o património crescer de forma exponencial, devido à valorização do mercado de ações, do imobiliário e dos salários. Muitos criaram pequenas empresas ou grandes impérios, engordaram poupanças, compraram casas e, em alguns casos, peças de arte ou barcos de luxo. Depois da sua morte, tudo isso pertence aos filhos. Há quem receie que, além de uma ameaça à meritocracia, a extinção do self-made man pode virar-se contra os princípios do capitalismo e da criação de riqueza: aos que nascem no berço certo pode bastar esperar em cima do pote de ouro, tornando menos aliciantes a inovação e o trabalho.
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