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Sistema financeiro

Não houve “perguntas demoníacas”, nem foram apontadas “pistolas”, mas houve um embate no julgamento do BES

Não houve “perguntas demoníacas”, nem foram apontadas “pistolas”, mas houve um embate no julgamento do BES
José Caria

Sikander Sattar é um dos que aponta para Morais Pires como responsável por problemas na esfera do BES. Já Morais Pires vê em Sikander Sattar um dos responsáveis pela queda do banco. E o momento para a inquirição no julgamento do BES feita pela defesa do ex-gestor ao antigo líder da KPMG mostrou as posições antagónicas

Não houve “perguntas demoníacas”, nem foram apontadas “pistolas”, mas houve um embate no julgamento do BES

Diogo Cavaleiro

Jornalista

O advogado está apenas ligeiramente atrasado, mas, como é ele o primeiro a questionar a testemunha, há algum burburinho. Os outros advogados já lhe estão a tentar ligar, mesmo que nem cinco minutos tenham passado desde a hora marcada – a Web Summit realiza-se ao lado do Campus de Justiça, em Lisboa, e atrasa o trânsito.

Mas nem é preciso ligar, porque, afinal, o advogado já está a chegar. Ouve-se um “ahhhhh” divertido quando entra na sala de audiência. “Bom dia. Que alegria”, reage, a brincar, Raul Soares da Veiga. Todavia, a partir daí, não há espaço para brincadeira no julgamento do caso Banco Espírito Santo.

Prepara-se um embate.

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