O “sussurro” da tradução e a organização da sala de audiência não agradam a Alexandre Cadosch e a Michel Creton, sócios da Eurofin que respondem por perto de duas dezenas de crimes pela queda do BES e do GES. Pedem mudanças, e os tradutores deixam sugestões. Já a juíza admite dificuldade em compreender as reclamações dos suíços
MÁRIO CRUZ/LUSA
Não têm vindo ao julgamento do Banco Espírito Santo (BES), ouvem tudo à distância e por vezes os seus nomes até aparecem em monitores da sala de audiências do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa. Mas nas primeiras sessões, em outubro, lá estavam os dois: Alexandre Cadosch e Michel Creton encontravam-se sentados ao lado um do outro no banco dos réus; atrás deles, um tradutor que passava para francês o que era dito em português. Mas não correu tudo bem.
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