Exclusivo

Sistema financeiro

Ricciardi volta a lançar farpas em tribunal: da “simpatia exagerada” no jantar com Salgado ao “que se lixem os lesados” do Banco de Portugal

Ricciardi volta a lançar farpas em tribunal: da “simpatia exagerada” no jantar com Salgado ao “que se lixem os lesados” do Banco de Portugal

Em tribunal, José Maria Ricciardi criticou o ex-governador Carlos Costa, disse que Salgado é que mandava no grupo (tinham “medo” dele), e que contava com o apoio do contabilista Machado da Cruz. O ex-banqueiro também disse que Amílcar Morais Pires tentou “ajudar” o grupo. Mas viu a credibilidade enquanto testemunha ser questionada pela defesa de Ricardo Salgado

Ricciardi volta a lançar farpas em tribunal: da “simpatia exagerada” no jantar com Salgado ao “que se lixem os lesados” do Banco de Portugal

Diogo Cavaleiro

Jornalista

“Eu e o Dr. Salgado já não tínhamos relações boas, praticamente não falávamos. Um dia, telefonou-me para ir jantar a casa dele, lá para maio, junho de 2014, talvez mais provavelmente em junho, mas não estou seguro. Fiquei surpreendido, mas, como tenho alguns cabelos brancos, achei que era melhor ir ver o que o Dr. Salgado pretendia, e fui. Quando cheguei, não estava mais ninguém a não ser o Dr. Salgado e a esposa”.

O relato foi feito esta sexta-feira, no Tribunal da Comarca de Lisboa, por José Maria Ricciardi, primo de Salgado que naquela altura já estava em diferendo com o banqueiro: tentara, em novembro de 2013, afastá-lo da liderança do Banco Espírito Santo. Ricciardi foi chamado a tribunal como testemunha de alguns arguidos e do Ministério Público, que imputa 62 crimes a Salgado.
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate