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“Crescimento do balanço dos bancos é cada vez mais difícil”, admite Nuno Ferreira, sócio da McKinsey

“Crescimento do balanço dos bancos é cada vez mais difícil”, admite Nuno Ferreira, sócio da McKinsey
Os lucros recorde dos bancos em 2023 não se vão repetir em 2024, embora possam continuar elevados, antecipa ao Expresso Nuno Ferreira, sócio da McKinsey, afirmando que os cinco maiores bancos a operar em Portugal pontuam bem entre os seus pares europeus, mas têm grandes desafios pela frente
“Crescimento do balanço dos bancos é cada vez mais difícil”, admite Nuno Ferreira, sócio da McKinsey

Isabel Vicente

Jornalista

Depois de um ano que os lucros na banca portuguesa e europeia foram excecionais devido às receitas com juros, alimentadas pela subida das taxas por parte do Banco Central Europeu (BCE), em 2024 a margem financeira (diferença entre juros cobrados no crédito e juros pagos nos depósitos) vai estar sob pressão, mas não pelo mesmo motivo.

A política monetária está a estabilizar e a inflação já está a descer, por isso o Banco Central Europeu (BCE) tem mantido as taxas: não corta mas também não sobe os juros.

Este cenário acontece numa altura em que os cinco maiores bancos a operar em Portugal se fortaleceram em termos de capital e rentabilidade, assim como no que diz respeito aos custos. Nos últimos cinco anos, segundo uma análise da consultora McKinsey, os bancos portugueses aumentaram a sua eficiência, registando níveis melhores do que a média da União Europeia.

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