Depois de um ano que os lucros na banca portuguesa e europeia foram excecionais devido às receitas com juros, alimentadas pela subida das taxas por parte do Banco Central Europeu (BCE), em 2024 a margem financeira (diferença entre juros cobrados no crédito e juros pagos nos depósitos) vai estar sob pressão, mas não pelo mesmo motivo.
A política monetária está a estabilizar e a inflação já está a descer, por isso o Banco Central Europeu (BCE) tem mantido as taxas: não corta mas também não sobe os juros.
Este cenário acontece numa altura em que os cinco maiores bancos a operar em Portugal se fortaleceram em termos de capital e rentabilidade, assim como no que diz respeito aos custos. Nos últimos cinco anos, segundo uma análise da consultora McKinsey, os bancos portugueses aumentaram a sua eficiência, registando níveis melhores do que a média da União Europeia.
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