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Sporting pagou €38 milhões para não ter bancos como acionistas da SAD, gastou mais para extinguir empréstimos e procura agora novo parceiro

Sporting pagou €38 milhões para não ter bancos como acionistas da SAD, gastou mais para extinguir empréstimos e procura agora novo parceiro
Gualter Fatia/Getty

Reestruturação financeira é expressão que se ouve pelo menos desde 2009 em Alvalade. Gestão de Varandas acredita num novo ciclo, sem a pressão da banca, mas com outro credor por perto. E terá nova companhia, só ainda não se sabe quem

Sporting pagou €38 milhões para não ter bancos como acionistas da SAD, gastou mais para extinguir empréstimos e procura agora novo parceiro

Diogo Cavaleiro

Jornalista

O Sporting livrou-se da possibilidade de ter o Novo Banco como acionista da sua SAD. Pagou 15 milhões de euros, mas teve direito a um desconto face ao financiamento recebido. Só que este negócio teve implicações externas e a SAD teve de compensar outro banco, o BCP, com cerca de 9 milhões.

São números que, ainda assim, mostram que, dos financiamentos bancários de 130 milhões de euros, só foram reembolsados pela SAD menos de 40 milhões de euros. Uma diferença de valor de mercado de 90 milhões de euros. E isto é apenas relativo aos valores mobiliários obrigatoriamente convertíveis (VMOC), porque havia outros financiamentos que agora também ficaram saldados, igualmente com desconto - mas, sobre estes, não há números.

Mas é por se ver agora sem os VMOC – que podiam pôr os bancos como acionistas da SAD – que o clube se diz dono do seu destino, e a caminho poderá estar um novo investidor. Além disso, a exposição a uma sociedade chamada Sagasta aumenta e, para o ano, é preciso reembolsar sócios do clube com obrigações.

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