Governadores do euro e familiares obrigados a dar mais informações sobre investimentos financeiros
Código de Conduta impõe restrições a transações financeiras e obriga altos membros do BCE, incluindo familiares, a divulgar as que são realizadas
Código de Conduta impõe restrições a transações financeiras e obriga altos membros do BCE, incluindo familiares, a divulgar as que são realizadas
Jornalista
Os governadores da zona euro vão ter, a partir do próximo ano, de intensificar a informação financeira que transmitem ao Banco Central Europeu. Entra em vigor uma nova regra que obriga estes responsáveis, entre os quais Mário Centeno, governador do Banco de Portugal, a divulgarem transações financeiras que tenham realizado no ano anterior. Até as operações feitas por filhos ou cônjuges dos altos nomes da autoridade monetária têm de ser comunicadas em determinadas situações.
Até aqui, os membros do Conselho do BCE (os governadores), da Comissão Executiva (liderada por Christine Lagarde) e do Conselho de Supervisão (encabeçado por Andrea Enria até ao fim do ano) tinham já de apresentar registos de interesse. Nessas declarações, além de informações sobre a anterior atividade profissional, tinham de divulgar dados sobre a atividade financeira, como os produtos que detêm no fim de cada ano — é através dessa declaração que se sabe que Mário Centeno tem ações de cotadas portuguesas como a Galp, o Benfica e a NOS.
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