Mesmo que Mário Centeno aceitasse o convite feito pelo primeiro-ministro para sucedê-lo no cargo, o Banco Central Europeu (BCE) teria de posicionar-se sobre aquela passagem imediata. É que a Comissão de Ética da autoridade bancária tem uma palavra a dizer sobre o que fazem os governadores nos dois anos após o fim do mandato.
O que Frankfurt tem dito sobre mudanças para cargos públicos é que não há “nada a obstar”: foi assim com a passagem de Elisa Ferreira do Banco de Portugal para a Comissão Europeia ou quando o ex-governador da Estónia passou a assessorar o Executivo, ou ainda quando Mário Draghi, já fora do BCE, passou a primeiro-ministro italiano.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt