Em setembro de 2013 começava a destapar-se o monstro que estava escondido no Fundo Espírito Santo Liquidez. Havia fundos do grupo que financiavam as empresas do grupo e o Espírito Santo Liquidez era o caso mais evidente. Na altura, o Expresso escrevia que “Conflitos de interesse tramam fundos”, dando conta de que as novas regras europeias, obrigando à realocação de milhares de milhões de euros, geraram um grande stresse no grupo
A partir de novembro, os fundos de investimento estarão limitados na subscrição dos ativos relacionados com os grupos a que pertencem: obrigações, papel comercial e até mesmo depósitos.
As novas regras, vertidas da legislação comunitária, impedem que o peso das sociedades detidas pelos acionistas da gestora de património ultrapasse os 20% nas carteiras dos Fundos Especiais de Investimento (FEI), quando até agora podia ir até aos 100%.
O objetivo é acabar com os conflitos de interesse entre as sociedades gestoras e os seus acionistas, reduzir o risco e proteger os investidores. A mudança é tão radical que mereceu alguma contestação da Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Património (APFIPP). As gestoras de fundos têm até ao início de novembro para resolver a situação.
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