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Sistema financeiro

Bancos nacionais quintuplicam dinheiro posto de lado para cobrir créditos em risco

Miguel Maya (BCP), Paulo Macedo (CGD), Pedro Castro e Almeida (Santander), João Oliveira e Costa (BPI) e Mark Bourke (Novo Banco)
Miguel Maya (BCP), Paulo Macedo (CGD), Pedro Castro e Almeida (Santander), João Oliveira e Costa (BPI) e Mark Bourke (Novo Banco)

Imparidades para crédito atingem €370 milhões no primeiro semestre, mas banqueiros não veem incumprimento generalizado

A Banca portuguesa quintuplicou o dinheiro que tem de lado para cobrir eventuais riscos com créditos nos próximos tempos. Apesar de não anteciparem uma grande quantidade de incumprimentos, os banqueiros estão a ser mais conservadores do que até aqui, à luz da subida dos juros e do seu reflexo nos empréstimos.

A rubrica de imparidades para crédito — o montante que fica congelado para cobrir eventuais créditos em incumprimento — totalizava €371,9 milhões no fim do primeiro semestre deste ano no conjunto dos cinco maiores bancos portugueses (CGD, BCP, Santander, Novo Banco e BPI). No mesmo período do ano passado, as imparidades para crédito das mesmas instituições bancárias consu­miam €73,5 milhões.

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