Banco Montepio avança com aumento salarial de 3%, sem prejuízo de negociação com sindicatos

O Banco Montepio aumenta o salário mínimo para 1.150 euros e atualiza salários em 3%, apesar de negociações com sindicatos não terem sido fechadas
O Banco Montepio aumenta o salário mínimo para 1.150 euros e atualiza salários em 3%, apesar de negociações com sindicatos não terem sido fechadas
A comissão executiva do Banco Montepio, liderada por Pedro Leitão, anunciou esta terça-feira em comunicado que vai ser aplicado um aumento de 3% sobre a “retribuição base dos colaboradores no ativo".
À semelhança de outros bancos, o Montepio avança com uma atualização com retroativos a janeiro, antes mesmo de fechar as negociações com os sindicatos.
Além disso o Banco Montepio “estabeleceu uma remuneração mínima mensal de 1.150 euros, um valor 51% acima do salário mínimo nacional”.
O presidente executivo do banco diz em comunicado que “estas são medidas adicionais têm como objetivo contribuir para aliviar a pressão sobre o orçamento das nossas pessoas e das suas famílias”.
Mas também diz que “as decisões agora tomadas não colidem nem condicionam o processo negocial em curso com as entidades representantes dos trabalhadores.”
Mais afirma ainda que “além da atualização salarial transversal, decorrerá ainda, até ao final do terceiro trimestre, o processo anual de valorização e reconhecimento dos colaboradores, em linha com as políticas em vigor no Banco Montepio.” Ou seja, prémios que terão a ver com o mérito e objetivos atingidos dos trabalhadores do banco.
O BCP avançou em março com um aumento salarial de 3% mas sem ter fechado negociação com sindicatos.
Também o Santander, BPI, Novo Banco e Crédito Agrícola avançaram com atualizações salariais de 4%. Tendo a CGD feito o mesmo, apesar de ter fechado com um dos sindicatos mais representativos, o STEC.
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