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Sistema financeiro

Há 11 anos Salgado e os financeiros do BES trabalhavam para fugir do Estado, agora trabalham para evitar julgamento

Há 11 anos Salgado e os financeiros do BES trabalhavam para fugir do Estado, agora trabalham para evitar julgamento
Francisco Seco

Debate instrutório do BES inicia-se esta terça-feira e estende-se até sexta-feira, dia em que Ricardo Salgado ouve a decisão noutro processo, relativo a Manuel Pinho. Prescrição ameaça partes dos crimes. Dimensão do processo transfere diligências para o Tribunal de Monsanto

Era 11 de abril de 2012, passava um ano desde que a troika entrara em Portugal, e no Banco Espírito Santo a administração realizava mais uma reunião. A altura era tensa. O Banco de Portugal fazia inspeções aos grandes grupos bancários e obrigava ao reforço de solidez: ou se pedia dinheiro ao Estado, ou tinha de haver alternativa privada.

Naquele dia 11 de abril de 2012, Ricardo Salgado decidira, juntamente com os restantes colegas de administração, entre os quais o seu braço-direito financeiro, Amílcar Morais Pires, pedir aos acionistas mais mil milhões de euros para capitalizar o BES, e robustecer a sua solidez, para cumprir as novas exigências do supervisor.

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