Sistema financeiro

Aplicação da Caixa Geral de Depósitos indisponível desde domingo à noite

Aplicação da Caixa Geral de Depósitos indisponível desde domingo à noite

“Insucesso” é a palavra que se recebe quando se acede à aplicação da CGD. Banco público só conseguiu resolver o problema ao fim da tarde de segunda-feira, mas assegura que não se trata de ataque informático

Aplicação da Caixa Geral de Depósitos indisponível desde domingo à noite

Diogo Cavaleiro

Jornalista

A aplicação da Caixa Geral de Depósitos registou dificuldades desde a noite de domingo, continuando a sentir-se até ao fim da tarde desta segunda-feira, 10 de abril. Durante o dia não houve previsões sobre quando é que voltaria a funcionar; e quando o anúncio veio, ainda houve dificuldades. O banco garantiu desde o início que não se tratou de um ataque informático.

Nem consultar depósitos, nem ver a atualização da prestação, nada era possível fazer por via digital na CGD: “O serviço Caixadirecta não está, nesta altura, operacional, tanto na app como no site”, responde a instituição após contacto do Expresso sobre estas dificuldades.

Houve reporte de falhas nas redes sociais (várias publicações no Twitter apontam nesse sentido, por exemplo), e, ao tentar-se utilizar a app, não era possível o acesso. “Insucesso. Pedimos desculpa, mas de momento não podemos satisfazer o seu pedido. Por favor, tente mais tarde”, era a informação quando se acedia à aplicação.

“Temos equipas dedicadas a trabalhar na resolução do problema”, disse a instituição presidida por Paulo Macedo ao início da manhã, sem dar prazo para quando havia resolução. Os dados do DownDetector – site que revela dificuldades de disponibilização de aplicações – mostram que desde domingo à noite que há dificuldades no acesso.

“O serviço Caixadirecta foi gradualmente reposto durante a tarde. Dado o elevado afluxo de clientes, verifica-se ainda alguma lentidão que será ultrapassada nas próximas horas”, respondeu a Caixa ao Expresso ao fim da tarde de segunda-feira.

Uma certeza é transmitida pela CGD, tendo em conta um receio que se tem intensificado nos últimos anos, à medida que a economia se tornou mais digitalizada: “Não se trata de um ataque informático”.

A existência de falhas de disponibilização não é inédita, e tem-se repetido no banco. Mas dentro da CGD rejeita-se a ideia de que tenha mais problemas do que outras instituições financeiras. A questão, argumenta-se no banco, é que por ter mais clientes é mais facilmente detetável quando há instabilidades. De qualquer forma, uma falha que tenha durante 24 horas não é usual.

(Notícia atualizada às 19h18 com anúncio de que a reposição do serviço está a acontecer, ainda que com lentidão)

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: dcavaleiro@expresso.impresa.pt

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