Fim do Credit Suisse é uma noz dura de roer: as peripécias da última assembleia do banco
A última assembleia-geral de acionistas do Credit Suisse contou com pedidos de desculpas da administração e criativas recriminações dos acionistas
A última assembleia-geral de acionistas do Credit Suisse contou com pedidos de desculpas da administração e criativas recriminações dos acionistas
A primeira assembleia-geral do Credit Suisse num espaço físico desde 2019, superado que está o período mais crítico da pandemia de covid-19, acabaria por ser a última do banco com 167 anos. No mês de março, provocada pela crise bancária norte-americana, a perda de confiança no banco foi tal que o Estado suíço teve de matar o assunto num fim de semana, obrigando o concorrente UBS a adquirir o Credit Suisse.
Para que o problema ficasse resolvido a tempo da abertura dos mercados, na segunda-feira, o Governo de Berna fez um decreto de emergência que permitia ao negócio passar sem ser necessária qualquer votação pelos acionistas das duas instituições. Tanto acionistas como obrigacionistas incorreram em pesadas perdas.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pcgarcia@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes