O Credit Suisse, uma das poucas instituições financeiras de importância verdadeiramente global, está no olho do furacão. O colapso do Silicon Valley Bank e a sua resolução, na sexta-feira passada, espoletaram uma fuga dos investidores de várias ações do sistema bancário, temendo possíveis contágios.
A crise norte-americana é em parte fruto de uma gestão do risco deficiente por parte dos bancos; e da fraca supervisão da Reserva Federal às instituições financeiras de média dimensão como o SVB. O que não evitou que a banca europeia sofresse em bolsa.
Nesta semana de nervosismo, o Credit Suisse despencou em bolsa na quarta-feira depois do seu principal acionista ter dito a um canal de televisão que não estava disponível para injetar mais dinheiro se necessário. Apesar dos reguladores garantirem que é sólido em termos de capital e de liquidez, o banco foi carcomido nos últimos anos por escândalos e ligações perigosas. O resultado é uma enorme perda de confiança na instituição.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: JSilvestre@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes