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Sistema financeiro

BCP admite dividendos pelo segundo ano consecutivo, mas valor será tímido

Miguel Maya, presidente do BCP.
Miguel Maya, presidente do BCP.
Tiago Miranda

Banco abre a porta a pagar dividendos pelo segundo ano seguido, o que é inédito na última década

BCP admite dividendos pelo segundo ano consecutivo, mas valor será tímido

Diogo Cavaleiro

Jornalista

BCP admite dividendos pelo segundo ano consecutivo, mas valor será tímido

Isabel Vicente

Jornalista

Não houve ainda um compromisso assumido, mas também não se fecharam portas: a gestão do BCP apontou ao pagamento de dividendos — ainda que com cautela. Concretizando-se, fá-lo-á pelo segundo ano consecutivo. Não havia “dobradinha” nesta remuneração aos acionistas desde 2010, já que pelo meio houve uma crise no banco e no país, e uma pandemia. Porém, a existir, o valor será sempre tímido, e muito inferior à proporção de resultados que era distribuída na primeira década do século, já que o banco, apesar de mais capitalizado, tem ainda um baixo retorno aos acio­nistas pelo capital que ali têm aplicado.

É neste ambiente misto que Miguel Maya continua a ser cauteloso na hora de distribuir dividendos, pelo que, a acontecerem, serão sempre inferiores aos dos concorrentes mais diretos (CGD, Santander e BPI). Haverá “prudência”, prometeu o líder do banco na conferência em que anunciou o crescimento de 50% dos lucros em 2022, para €208 milhões.

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