Sistema financeiro

Lucro do Bankinter em 2022 cresceu mais de 28%

Foto: Bankinter
Foto: Bankinter

O lucro do Bankinter ultrapassou os 560 milhões de euros, um crescimento superior a 28% em 2022, e atingiu os objetivos que tinham sido traçados para 2023. Resultado em Portugal cresceu 54%

O lucro do Bankinter aumentou 28,1% no ano passado, atingindo os 560,2 milhões de euros, tendo assim atingido o objetivo traçado para 2023 um ano antes, como indica o banco espanhol no comunicado divulgado esta quarta-feira.

“O grupo Bankinter conclui um exercício positivo, tendo alcançado, com um ano de antecedência, os objetivos de resultados previstos para 2023, conseguindo superar os resultados prévios à pandemia e à separação da seguradora Línea Directa”, indica o comunicado do banco.

Por sua vez, o resultado antes de impostos somou 785 milhões de euros, o que representa um aumento de 46,3% face a 2021.

O banco indica ainda que “o ROE (rentabilidade sobre os capitais próprios) situa-se nos 12%, face aos 9,6% do ano anterior”.

O rácio de capital CET1 fixou-se em 12%, “muito acima do requisito mínimo que o BCE (Banco Central Europeu) estabeleceu para o Bankinter para 2023, que é de 7,726%” e o rácio de malparado foi de 2,1% (2,24% em 2021).

O Bankinter manteve, em 2022, o total de ativos no mesmo nível que em 2021 (107.507 milhões de euros).

Já a carteira de crédito cresceu 9,1% face a 2021, até aos 74.243,4 milhões de euros. Considerando apenas os dados em Espanha, a carteira de crédito cresce 5,3%

Crescimento português em destaque

Em Portugal, o resultado do grupo antes de impostos atingiu os 78 milhões de euros, mais 54% que no ano anterior.

No negócio português, o Bankinter alcançou os 18.200 milhões de euros de volume de negócio e tem sempre crescido desde que entrou no país, em 2017 (altura em que o volume de negócios se situava em nos 11.400 milhões).

Por cá, a carteira de crédito cresceu muito mais que em Espanha, com Portugal a registar um aumento de 15% para 8000 milhões de euros. O banco nota também que os recursos de clientes subiram 9%, para os 6400 milhões de euros.

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