Semanário: famílias vão pagar mais 994 milhões de euros pelo crédito à habitação até 2024
Mercados antecipam taxas Euribor positivas já no final de 2022, que vão agravar prestações das famílias. Bancos estão atentos
Mercados antecipam taxas Euribor positivas já no final de 2022, que vão agravar prestações das famílias. Bancos estão atentos
Ao fim de quase sete anos abaixo de zero — desde abril de 2015 no caso da Euribor a três meses —, os juros negativos têm os dias contados. Com a economia a recuperar e a inflação a bater máximos, pressionando o Banco Central Europeu (BCE) a apertar a política monetária, os mercados financeiros esperam valores positivos já no final deste ano. Como resultado, a prestação média mensal do crédito à habitação pode subir €18 até dezembro e €38 até final de 2023. Em termos agregados, são mais €26,6 milhões por mês no final de 2022 — mais €319,2 milhões por ano — e €56,2 milhões no final de 2023 — mais €674,4 milhões por ano. Em dois anos, o agravamento de encargos para as famílias é de €993,6 milhões.
No final de 2021, os contratos de futuros sobre a Euribor a três meses antecipavam que a taxa chegaria a dezembro de 2022 nos -0,315%. No início desta semana, o valor era já positivo, nos 0,11%. Comparando com a média de janeiro desta taxa, que ficou nos -0,56%, a subida dos juros até ao final do ano chegará aos 0,67 pontos percentuais (p.p.). E não vai ficar por aqui. Os contratos de futuros sinalizam que a Euribor a três meses vai chegar aos 0,855% no final de 2023. São mais 1,415 p.p. face a janeiro.
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