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Relatório sobre sustentabilidade das pensões não é “completo e abrangente”: Tribunal de Contas quer fundir números da Segurança Social e CGA

Relatório sobre sustentabilidade das pensões não é “completo e abrangente”: Tribunal de Contas quer fundir números da Segurança Social e CGA
António Pedro Ferreira

Auditoria do Tribunal de Contas aos relatórios de sustentabilidade da Segurança Social identifica falhas e critica os métodos. Proposta dos auditores para fundir os saldos da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações divide opiniões e faz recear que a almofada das pensões possa vir a servir para cobrir os défices das pensões dos funcionários públicos. “Cuidado”, já avisou ex-ministro Bagão Félix

Os dados que constam dos relatórios que todos os anos avaliam a sustentabilidade financeira do sistema de pensões são completos, fiáveis e comparáveis? A pergunta foi feita pelo Tribunal de Contas e a resposta, após uma auditoria entre os anos de 2018 e 2024, redunda num triplo ‘não’. O balanço que acompanha as propostas de Orçamento do Estado não recorre a métodos atuariais sólidos, há alterações metodológicas ao longo do tempo que não são claramente explicadas e dificultam comparações, e as contas estão empoladas porque deixam de fora outros sistemas públicos como o da Caixa Geral de Aposentações (CGA).

Segundo o Tribunal de Contas, as regras devem ser revistas, e as contas da Segurança Social e da CGA devem ser fundidas para melhor refletirem a evolução das despesas e receitas.

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