Exclusivo

Segurança Social

Valor das pensões menos dependente dos salários? Todos querem, poucos se entendem

Valor das pensões menos dependente dos salários? Todos querem, poucos se entendem
TIAGO MIRANDA

Pedro Nuno Santos quer setores lucrativos mas com poucos trabalhadores a contribuir mais para a Segurança Social, embora ainda sem explicitar o modelo. O PSD (de Rui Rio) já foi a favor uma taxa sobre o valor acrescentado, ao lado do BE e PCP, e contra o PS (de António Costa). Taxar os robôs ou a comunicação entre máquinas e reforçar impostos sobe o vício são outras propostas que vêm sendo discutidas num tema tão consensual no diagnóstico quanto fraturante nas soluções

O novo líder do Partido Socialista (PS), Pedro Nuno Santos, recebeu vigorosos aplausos dos congressistas no último fim-de-semana quando afirmou que, numa economia onde a automação e a inteligência artificial substituem mão-de-obra, a Segurança Social não pode depender apenas das contribuições pagas sobre os salários, mas o tema, merecendo um vasto consenso no diagnóstico, cava profundas divisões nas soluções, mesmo dentro do PS.

Da taxa sobre o valor acrescentado líquido à tributação dos robôs, do IVA a mais impostos sobre o vício, as propostas que se vêm discutindo são muitas, variadas, e difíceis de conciliar e de executar com eficácia, mesmo para quem se apresenta como um “fazedor”.

Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: emiranda@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate