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O CEO é o limite

Uso de IA nas empresas lança sinais de alerta

Europa tem regras aprovadas para o uso consciente da IA, mas a sua aplicação avança devagar em Portugal 

Europa tem regras aprovadas para o uso consciente da IA, mas a sua aplicação avança devagar em Portugal 

Andriy Onufriyenko/Getty Images

Recurso à inteligência artificial está a aumentar nas empresas, movido pela iniciativa individual dos trabalhadores e feito à margem de regulamentação. Especialistas alertam para os riscos de um uso “amador” e defendem formação e regras claras

Uso de IA nas empresas lança sinais de alerta

Cátia Mateus

Jornalista

No início de abril, Tobi Lütke, presidente executivo (CEO) da Shopify, gigante canadiana de comércio eletrónico, notificou os trabalhadores da empresa de que o uso corrente de inteligência artificial (IA) já não era uma opção, mas sim uma obrigatoriedade, redefinindo o trabalho para quem quisesse manter o emprego. O exemplo é um entre muitos, numa altura em que o recurso a esta ferramenta ganha escala nas empresas a nível global, ainda que o mundo caminhe a diferentes velocidades nesta matéria. Se nos Estados Unidos o processo já vai avançado, na Europa só 13,5% das empresas com mais de 10 trabalhadores assumem que usam pelo menos uma tecnologia de IA generativa nas suas operações, aponta o Eurostat.

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