
Recurso à inteligência artificial está a aumentar nas empresas, movido pela iniciativa individual dos trabalhadores e feito à margem de regulamentação. Especialistas alertam para os riscos de um uso “amador” e defendem formação e regras claras
Recurso à inteligência artificial está a aumentar nas empresas, movido pela iniciativa individual dos trabalhadores e feito à margem de regulamentação. Especialistas alertam para os riscos de um uso “amador” e defendem formação e regras claras
Jornalista
No início de abril, Tobi Lütke, presidente executivo (CEO) da Shopify, gigante canadiana de comércio eletrónico, notificou os trabalhadores da empresa de que o uso corrente de inteligência artificial (IA) já não era uma opção, mas sim uma obrigatoriedade, redefinindo o trabalho para quem quisesse manter o emprego. O exemplo é um entre muitos, numa altura em que o recurso a esta ferramenta ganha escala nas empresas a nível global, ainda que o mundo caminhe a diferentes velocidades nesta matéria. Se nos Estados Unidos o processo já vai avançado, na Europa só 13,5% das empresas com mais de 10 trabalhadores assumem que usam pelo menos uma tecnologia de IA generativa nas suas operações, aponta o Eurostat.
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