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A cerâmica que se molda com música: como uma empresa de Alcobaça está a usar a voz de Sónia Tavares para criar e exportar peças decorativas

Elsa Almeida e o designer Mark Lloyd
Elsa Almeida e o designer Mark Lloyd

A PP&A deu vida nova a uma fábrica de cerâmica insolvente com inovação e “uma técnica pioneira que transforma frequências sonoras em formas decorativas”. E a empresa de Alcobaça vende 50% do que faz nos EUA

No princípio é o som. Na PP&A, a história de muitas peças de cerâmica começa assim, com “uma técnica pioneira que transforma frequências sonoras em formas decorativas”, diz Elsa Almeida, presidente executiva desta empresa de Alcobaça, apostada em mostrar ao mundo que “o som também tem formas”. A empresa está a ganhar dinheiro com isso, em especial nos Estados Unidos da América (EUA), “onde o consumidor gosta de peças grandes”.

E para “explorar novas fronteiras na cerâmica”, a PP&A escolheu as vozes de Sónia Tavares, dos The Gift, e de Mia Benita, assim como o som “da colisão da água do rio com as ondas do Atlântico na Foz do Douro”, conta a gestora. A empresa tem 70 trabalhadores e um volume de negócios anual de 2,2 milhões de euros, 98% dos quais garantidos com a exportação, quer para os EUA, que valem metade das vendas, quer para a Europa e também para destinos como a Arménia, Índia ou Dubai.

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