A transição para a chamada “economia verde” está a reduzir a dependência dos países dos combustíveis fosseis mas a criar outra vulnerabilidade: a forte dependência de matérias-primas raras necessárias para a produção de motores, baterias, painéis solares, turbinas eólicas e outros equipamentos que fazem parte dos investimentos em descarbonização.
O diagnóstico é conhecido, não é novo, mas um estudo divulgado esta semana pela OCDE - Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico ajuda a sistematizar os riscos que as economias ocidentais enfrentam: com a procura a crescer bem mais que a oferta, as restrições às exportações a aumentar, e a China a concentrar no seu território seis das dez principais matérias-primas críticas, a “transição verde” poderá enfrentar problemas de disponibilidade, de preços mas, mais que isso, ”ser alvo de coerção económica e rivalidades geopolíticas”.
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