Fazer uma revisão “drástica” dos benefícios fiscais, reduzindo-os ao mínimo indispensável. Obrigar as empresas a capitalizarem-se ou a fechar. Combater ativamente os níveis altos de economia paralela, com “responsabilização dos contabilistas certificados”. Sujeitar a IRS a generalidade dos pagamentos em espécie, como os carros atribuídos pelas empresas. Pôr todos a pagar IRS, “nem que seja um euro”. Simplificar, simplificar muito as regras, eliminando sobretaxas e reduzindo as taxas de IRS e IRC para todos. Estas são, em pinceladas gerais, algumas das propostas que a SEDES — Associação para o Desenvolvimento Económico e Social já fez chegar ao Governo e com quem espera poder reunir-se em breve. Objetivo: convencer os ministros das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e da Economia, Pedro Reis, a promoverem uma reforma fiscal que ponha fim ao manto de retalhos em que se transformaram o IRS e o IRC e, pelo caminho, persuadi-los de que alguns dos benefícios fiscais que prometeram criar ou reforçar são injustos e complicam o sistema.
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