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Impostos

Tribunal volta a dar razão ao Fisco no futebol: empresa de Ilídio Vale foi “um meio artificioso” para pagar menos imposto

Ilídio Vale foi desafiado pela FPF a constituir uma empresa. Fernando Gomes não diz se há mais casos
Ilídio Vale foi desafiado pela FPF a constituir uma empresa. Fernando Gomes não diz se há mais casos
josé sena goulão/lusa

Árbitros seguiram com Ilídio Vale o mesmo entendimento que já tinha sido traçado para Fernando Santos: a atividade de treinador de futebol é um ato individual, não pode ser prestada por uma empresa. Antigo adjunto foi condenado a pagar 153 mil euros

Ilídio Vale, antigo braço direito de Fernando Santos na Federação Portuguesa de Futebol (FPF), foi condenado pelo tribunal arbitral a pagar 153 mil euros ao Fisco. Segundo os árbitros do centro de arbitragem, a empresa através da qual passou a receber os salários da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), à semelhança do que havia feito o selecionador nacional, foi “um meio artificioso” para reduzir os impostos a pagar ao Estado. A sentença abre caminho a novas liquidações adicionais (neste caso foram julgados apenas os anos de 2016 e 2017), e reforça a posição da Autoridade Tributária (AT) em processos semelhantes que envolvem outros membros da equipa técnica.

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