
Ex-eurodeputada Ana Gomes, assistente no processo, fez pedido de reabertura do inquérito às transferências bancárias para paraísos fiscais que não foram comunicadas ao Fisco. Pretensão foi recusada
Ex-eurodeputada Ana Gomes, assistente no processo, fez pedido de reabertura do inquérito às transferências bancárias para paraísos fiscais que não foram comunicadas ao Fisco. Pretensão foi recusada
O Ministério Público (MP) recusou o pedido de reabertura do inquérito ao caso do ‘apagão fiscal’ feito pela antiga eurodeputada Ana Gomes, soube o Expresso. O MP rejeitou o recurso hierárquico que a militante do PS fez à decisão de arquivamento do processo, assinada pela magistrada Helena Almeida, num despacho de março deste ano.
Helena Almeida havia concluído que não houve intervenção humana na falha de transmissão para o Fisco dos dados bancários relativos a transferências para paraísos fiscais. E ilibou, também, de qualquer responsabilidade Paulo Núncio, que foi secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, no Governo de coligação PSD/CDS.
Ana Gomes constituiu-se assistente no processo nascido, em 2017, de uma denúncia do ex-secretário de Estado Fernando Rocha Andrade (falecido em 2022), no primeiro Governo de António Costa, na altura da ‘geringonça’. Para a socialista persistiam dúvidas e suspeitas, que encaminhou para o MP.
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