Pacote para responder às tarifas bem recebido: protege empresas e não belisca o excedente, dizem economistas

Opção pelos créditos e não pelos subsídios protege Estado de impactos imediatos
Opção pelos créditos e não pelos subsídios protege Estado de impactos imediatos
Jornalista
O programa Reforçar, apresentado pelo Governo a 10 de abril, com garantias, ajudas ao crédito e fundos europeus, não deverá afetar de forma significativa as contas públicas, avaliam os economistas ouvidos pelo Expresso.
O Executivo anunciou, pela voz do ministro da Economia, Pedro Reis, um pacote de até €10 mil milhões de apoios extraordinários às empresas portuguesas, para limitar o impacto da guerra comercial. A opção predominante pelos créditos, e não pelas subvenções, ajuda a blindar o Estado de impactos imediatos: “Penso que terá um efeito agregado na economia limitado, e a dimensão do programa não é suficiente para influenciar o saldo das contas públicas este ano”, considera João Borges de Assunção, professor da Católica Lisbon School of Business & Economics, em declarações ao Expresso.
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