Portugal é um dos cinco países que integram o projeto europeu Resetting, numa rede que também inclui Itália, Espanha, Grécia e Albânia, destinado a apoiar pequenas e médias empresas do sector do turismo no processo de transição digital, com subsídios a fundo perdido, e valorizando aspetos que promovam experiências de lazer mais sustentáveis.
Até 10 de setembro, as PME turísticas podem candidatar-se aos fundos do Reseting, com projetos que envolvam soluções de inteligência artificial, de realidade aumentada ou de internet das coisas (IO), num programa que em Portugal é coordenado pelo ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa.
“O ISCTE é uma escola tecnológica com três centros de investigação, que estão a desenvolver demonstradores que permitem dar suporte a uma grande diversidade de formas de como pode ser feita a transformação digital neste tipo de empresas”, destaca Fernando Abreu, professor do ISCTE e coordenador do programa Resetting em Portugal.
São elegíveis a estes fundos europeus pequenas ou médias empresas no sector de turismo ‘puro e duro’, incluindo hotéis, "alojamentos Airbnb de qualquer tipo" ou parques de campismo, além de agências de viagens e operadores turísticos. O coordenador do projeto frisa ainda que "a definição de PME é tão lata para a União Europeia, que na prática abrange mais de 90% das empresas no país, à exceção das maiores cadeias”.
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