Fundos europeus

PRR paga mais 6,6 milhões de euros a 1102 projetos de descarbonização industrial

PRR paga mais 6,6 milhões de euros a 1102 projetos de descarbonização industrial
bluecinema/ Getty Images

No segundo aviso às empresas para a descarbonização da indústria, estas puderam apresentar projetos simplificados de descarbonização, avaliados automaticamente e com transferência mais rápida de fundos

O IAPMEI - Agência para a Competitividade e Inovação processou o pagamento de 6,6 milhões de euros a 1102 projetos no âmbito dos incentivos à descarbonização da indústria do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anunciou esta quarta-feira, 5 de abril, o Ministério da Economia em comunicado.

A Componente 11 do PRR, de “Descarbonização da Indústria”, visa “promover e apoiar financeiramente projetos que visem processos e tecnologias de baixo carbono na indústria, medidas de eficiência energética na indústria, incorporação de energia de fonte renovável e armazenamento e desenvolvimento de roteiros de descarbonização da indústria”, refere o comunicado do Ministério da Economia.

Por ocasião do segundo aviso às empresas nesta componente, “o IAPMEI já recebeu 1424 candidaturas, representando um investimento elegível de mais de 179 milhões de euros”, detalha o Ministério.

No segundo aviso, foi possível às empresas interessadas em aceder aos apoios apresentar “projetos simplificados (…) agilizando algumas das condições como as referências padronizadas para que todas as empresas possam fazer o seu próprio cálculo de impacto sem necessidade de uma avaliação ex ante e ex post por uma entidade especializada, bem como regras simplificadas para apuramento da despesa elegível para apoio”, esclarece o Ministério.

“Como resultado foi possível automatizar parte do processo de avaliação e ter uma decisão mais rápida que resultou nos primeiros pagamentos a ocorrerem cerca de um mês e meio após o fecho do concurso. Os projetos simplificados de descarbonização da indústria podem ter um apoio até 200 mil euros por empresa única, durante um período de 3 anos", conclui o Governo.

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