Juros na habitação caem pelo terceiro mês consecutivo

A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação diminuiu em abril pelo mês consecutivo, para 4,606%, menos 0,7 pontos base do que em março, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo sexto mês consecutivo, passando de 4% em março, para 3,91% em abril.

Para o destino de financiamento "aquisição de habitação", que segundo o INE é o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu em abril também pelo terceiro mês seguido, para 4,567% (menos 1,1 pontos base face a março).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro para este destino de financiamento registou a sexta redução consecutiva, diminuindo 9,4 pontos base face ao mês anterior, para 3,889%.

O INE indica ainda que a prestação média fixou-se em 404 euros, mais um euro que em março e mais 63 euros que o registado em abril de 2023. Deste valor, os juros representaram 61% da prestação média, 257 euros, e só 157 euros (39%) é efetivamente capital amortizado.

Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu oito euros face a março, para 611 euros.

Por fim, o gabinete estatístico nota que o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação subiu 186 euros, para 65.577 euros. Já o capital em dívida dos contratos mais recentes foi, em média, 125.159 euros, menos 195 euros do que em março.