A vida na representação portuguesa da auditora multinacional Baker Tilly mudou. Nos escritórios em Lisboa o diretor-geral, Paulo Gil André, e vários sócios já não se falam quando se cruzam nos corredores. O ambiente gelou numa empresa que durante anos fez a revisão de contas de dezenas de fundos de pensões. Também auditou a entretanto falida Lisgráfica, e em 2019 fez uma mediática auditoria à gestão do Sporting sob a presidência de Bruno de Carvalho. Segundo apurou o Expresso, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) detetou várias falhas por parte da Baker Tilly Portugal. Em Londres, a cúpula do grupo não gostou do rumo da operação portuguesa e fez rolar uma cabeça: decidiu cortar relações com Paulo André, que há 16 anos havia deixado a Deloitte para liderar o negócio da Baker Tilly em Lisboa.
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