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Altri defende fábrica de celulose na Galiza: “Não tem nada a ver com pasta de papel, do ponto de vista ambiental é muito mais amigável”

A área onde a Altri projeta instalar a sua primeira fábrica de celulose no estrangeiro, no concelho de Palas de Rei, no interior da Galiza
A área onde a Altri projeta instalar a sua primeira fábrica de celulose no estrangeiro, no concelho de Palas de Rei, no interior da Galiza
José Miguel Sardo

Entrevistada pelo Expresso, a administradora executiva do grupo Altri, Sofia Reis Jorge, rebate as críticas das plataformas locais e ambientais ao projeto de fábrica de celulose que a empresa pretende implantar no interior da Galiza. Por exemplo, garante que terá "odor zero". E deixa no ar a possibilidade de estudar outras opções de localização, caso os impedimentos atuais se prolonguem para lá do final do ano

Qual é o contexto deste investimento da Altri no estrangeiro, trata-se da continuidade da relação que já existia em termos de compra de madeira de eucalipto proveniente da Galiza?

Não, não se insere nessa relação. É óbvio que essa relação existe, uma vez que adquirimos madeira na Galiza, mas estudámos diversas localizações possíveis para esta fábrica e optámos pela zona de Palas de Rei por duas razões: a primeira porque está mesmo no meio da mancha florestal galega, o que significa que vamos receber madeira de eucalipto de proximidade; a outra razão tem a ver com o facto de que a potencial indústria têxtil a que pretendemos fornecer a nossa produção localiza-se também na Galiza e no norte da Europa, uma vez que esta fábrica vai produzir liocel, que é uma fibra vegetal e os nossos clientes vão ser indústrias de fiação que vão produzir o fio desta matéria. A ideia de estarmos na Galiza tem a ver com a proximidade tanto da matéria-prima como da indústria têxtil.

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