
Aeroporto da Portela cresceu com a privatização mas o congestionamento mantém-se. Há atrasos e filas na fronteira para resolver
Aeroporto da Portela cresceu com a privatização mas o congestionamento mantém-se. Há atrasos e filas na fronteira para resolver
Jornalista
Munidos de números para provar o salto que a ANA — Aeroportos de Portugal deu desde que foi privatizada em dezembro de 2012, Thierry Ligonnière, o presidente executivo (CEO), e José Luís Arnaut, o presidente do conselho de administração, asseguram que a rota foi de crescimento em toda a linha. Eis os dados apresentados esta semana na Assembleia da República, numa audição feita a pedido do PCP sobre a privatização da ANA, que mostram a convicção da concessionária: apesar de uma pandemia que colou os aviões à pista, o tráfego nos aeroportos portugueses cresceu 4,2% ao ano nos últimos dez anos. E para o Estado o negócio tem sido rentável, argumentam, a ANA pagou €741 milhões de IRC, valor que compara com os €168 milhões pagos na última década em que a concessionária foi pública. Salientando a relevância do contributo da ANA para o turismo — 95% dos turistas chegam por via aérea —, o CEO da companhia adiantou que o tráfego já cresceu até 10 de junho deste ano 4,5% face ao mesmo período de 2023.
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