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Lucro da Volkswagen no primeiro trimestre recua 22,4%, para €3266 milhões

Lucro da Volkswagen no primeiro trimestre recua 22,4%, para €3266 milhões
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O lucro do grupo automóvel Volkswagen caiu 22,4% no primeiro trimestre. Segundo a marca, volume de negócios desceu 1% em termos anuais, para 75.461 milhões de euros, devido à queda das receitas na venda de veículos em todas as suas divisões, exceto a de camiões

O grupo automóvel Volkswagen apresentou lucros de 3266 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024, menos 22,4% que no mesmo período do ano anterior, após queda na venda de veículos, avançou, esta terça-feira, a empresa alemã.

Segundo a marca, volume de negócios desceu 1% em termos anuais, para 75.461 milhões de euros devido à queda das receitas na venda de veículos em todas as suas divisões, exceto camiões.

A Volkswagen afirmou que o volume de vendas mais baixo resulta da combinação desfavorável de países, marcas, modelos e custos fixos mais elevados, que tiveram um impacto negativo nos seus resultados do primeiro trimestre.

A divisão Core Brand Group da empresa, que inclui a Volkswagen, a Skoda e a Seat, registou um declínio de 1,2% nas receitas, para 32.773 milhões de euros no primeiro trimestre de 2024.

Simultaneamente, as receitas da sua unidade de topo de gama - Audi, Lamborghini, Bentley e Ducati, diminuíram 18,7%, para 13.725 milhões de euros, enquanto o volume de negócios dos automóveis desportivos Porsche desceu 12,7%, para 8144 milhões de euros.

Por outro lado, a divisão de camiões MAN, Volkswagen Truck & Bus, Scania e Navistar, faturou 11.477 milhões de euros, quase 5% mais do que no ano anterior, enquanto o volume de negócios do 'software' Cariad cresceu 6,5% para 179 milhões de euros.

A marca alemã vendeu 2,08 milhões de veículos até março, menos 2% em comparação com o ano anterior, no entanto as suas entregas cresceram 3,1% para 2,104 milhões de unidades.

O resultado operacional da empresa caiu 20,2% para 4588 milhões de euros.

A empresa manteve as suas expectativas para 2024, altura em que espera que as receitas aumentem 5%, enquanto o retorno operacional sobre as vendas deverá variar entre 7 e 7,5%.

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